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Raquel e Joaquim Palma

Casal Missionário VD

Aonde iremos, Senhor? Só Tu tens palavras de vida eterna!

Deus chamou-nos a ser casal missionário por distintos caminhos e de distintos modos, não fossemos nós também tão diferentes.

 

A ambos o Senhor nos cativou o coração com o Seu Amor e com as Suas Palavras. Em ambos está a convicção de que só Deus é capaz de resgatar o melhor que há em cada ser humano e garantir, por isso uma convivência fraterna, justa, pacífica! Ansiamos tanto que o Seu Reino seja acessível para todos!

 

O Quim sempre prezou o cuidar, o aliviar, o consolar… aos poucos o Senhor foi suscitando nele a necessidade de o fazer não só a nível da dimensão física, mais transitória, (enquanto médico) mas também cuidando da Vida que não passa, à qual só o Amor responde e sacia. A chamada foi–se tornando insistente e derrubando os impedimentos.

 

A Raquel tantas vezes “perdida” em questões existenciais: “Senhor, qual o sentido da vida? e quando há dor, morte? Qual o valor da condição humana quando marcada pela contradição, pelo pecado, pelo desfasamento entre o desejo e o ser?” (entre muitas outras… nem queiram saber!)… foi no Senhor que encontrou respostas que lhe “encheram a alma”.

 

Entretanto lá foram subindo ao monte com Jesus, uma e outra vez, fazendo experiência de encontro profundo com Ele (Cf. Lc 6, 12-13. 17-18) “…Jesus foi para o monte fazer oração… convocou os discípulos e escolheu doze dentre eles… descendo com eles, deteve-se num sítio plano… uma grande multidão… acorrera para o ouvir e ser curada dos seus males.”

 

Foi o “subir ao monte” uma e outra vez, na vida quotidiana que nos deu perspetivas novas, que nos fez entrar na lógica do Pai e nos fez aceitar que pudesse ter escolhido dois “pobres e fracos” para lhes incendiar o coração e para os convidar a deixar outros entrar, a anunciar, a amar à Sua maneira...

 

Connosco Jesus tem descido do monte, tem ficado no nosso “sítio plano” – a vida real, quotidiana, mundana, onde se corre o risco de se perder a perspetiva, de se ficar afogados na imediatez do desconcerto que aí se vive – e tem permitido que não desistamos, uma e outra vez de permanecer (e de procurar contagiar) alicerçados na verdade maior, na força e no poder mais fortes que são o Seu Amor, e a Sua Misericórdia.

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